Autor: Luiz Gutavo - Consultor Sênior
Vivemos uma revolução científica como jamais experimentada ao longo da história. Esta é a chamada Quarta Revolução Industrial. Um mundo conectado por redes que mudam o padrão da sociedade e é capaz de influenciar em política, perfil de consumo, família e até mesmo nas crenças e nos valores individuais. Um mundo ligado por câmeras espalhadas em todo canto e munido de informações da hora que acordamos, o que comemos no café da manhã, o trajeto para o trabalho, onde abastecemos, qual modal de transporte que utilizamos e o que compramos no supermercado ou na farmácia. o IDC (International Data Corporation), estima que o volume de dados aumentou 9 vezes em 5 anos e o crescimento para os próximos anos será ainda maior. Para se ter uma ideia do volume de dados, o Facebook gera mais de 10 PB (Petabyte) de dados por mês. O Google revelou que é capaz de atender a 1 bilhão de solicitações de pesquisas simultâneas e que armazena 20 Petabyte de dados gerados pelos usuários todos os dias. E os formatos dos dados são os mais variados possíveis e a velocidade de acesso também aumenta exponencialmente. Só os usuários do YouTube enviam em média 72 horas de vídeos por minuto. Porém as habilidades e competência analítica das pessoas não evoluíram nesta velocidade provocando um apagão na disponibilidade de talentos com capacidade analítica. Atualmente, estima-se que apenas 0,5% dos dados são analisados. Isto causa uma corrida desleal na competitividade dos mercados, mas ao mesmo tempo gera muitas oportunidades em áreas como o marketing e recursos humanos.
A ciências de dados pode ser descrita como um conjunto de técnicas e métodos que une áreas como computação, estatatística e negócios. Ele está presente no nosso dia dia através de sistemas de recomendações como no casos das empresas Netflix, Amazon, Spotify, Mercado Livre, dentre outras. Mas as aplicações são infinitas, envolvem também sistemas de navegações, internet das coisas, indústria moderna, sistemas logísticos e por aí vai.
As habilidades e competências necessárias para se tornar um cientista de dados requer conhecimentos em computação como banco de dados, arquitetura de sistemas, fluxo de informações, liguagem de programação além de domínio de alguns sotwares como plataforma de dados. Não necessariamente o cientista de dados precisa dominar programação de computadores, existem diversas ferramentas que são orientadas a objetos que já possuem blocos de programação. Contudo, alguns diferenciais como o domínio destas técnicas pode contribuir no desenvolvimento de soluções. Já na área de estatística, são necessários conhecimentos como estatística descritiva, regressões lineares e não lineares, estatística multivariada e algoritmos de machine learning. Para aplicar estas ferramentas estão disponíveis diversos softwares ou pacotes de implementação de forma até livre na internet. É o caso das linguares R e Python. Dentro do conhecimento dos negócios, são necessárias habilidades e competências como o mapeamento de processos com BPMN, hierarquia de processos, fluxos de decisões, planejamento estratégico e gestão de indicadores.
Qualquer profissional pode se transformar num cientista de dados. Para isto são necessárias as competências citadas ou parte delas. O importante é que o profissional domine pelo menos uma destas áreas do conhecimento e convive bem com as demais.
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